
07 mar IA treinada em ler focinhos consegue identificar estresse e dor em animais
A comunicação facial tem sido, há muito tempo, uma forma de comunicação usada pelos animais para transmitir como estão se sentindo. Em sua obra “A expressão das emoções no homem e nos animais”, de 1872, Charles Darwin considerava essas expressões de dor e estresse como uma espécie de “linguagem compartilhada” entre os mamíferos, e uma habilidade evolutiva.
Baseada em grande parte na anatomia, essa compreensão motivou cientistas a investigar como diferentes espécies expressam suas emoções através de movimentos musculares sutis. Em entrevista à revista Science, a psicóloga Bridget Waller, da Universidade de Nottingham Trent, na Inglaterra, diz que nós, humanos, compartilhamos 38% de nossos movimentos faciais com cães, por exemplo, 34% com gatos e 47% com primatas e cavalos.